nasci no tempo,
o mesmo que me virá buscar
um tempo onde o tudo é nada
sempre igual, ao que deixou de ser
anelante de emoções,
no rumo da perfeição
no tempo
cruzei-me com o vento
entrou enfurecido,
seco, forçando rumos
apaguei as dúvidas corrompidas
onde o principio era a noite
que como sempre,
desaparece
perdi palavras, sem peso
nuas, assombradas e secas
a rua era húmida
estranha, impertinente na desordem
não deixei fossilizar o tempo,
regresso no amanhecer da claridade
de um sol que nasce
tempero o dia com o céu que cresce.
l.maltez
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